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A Maior Crise Mundial está por Vir e você ainda não Percebeu

No artigo de hoje iremos falar sobre a maior crise mundial que estar por vir e porque você deve se preparar para não passar aperto nos próximos anos que estão por vir. Leia este artigo até o final para saber como se preparar. O mundo entrou em alerta após uma semana de notícias ruins nas bolsas americanas, colocando em risco as maiores economias globais. Veja quem também pode ser afetado por uma possível nova crise financeira:

Vídeo mostra Como Será a Maior Crise Mundial da História

 Alemanha

A economia alemã encolheu 0,1% no segundo trimestre, depois de um crescimento anêmico de apenas 0,4% no início do ano. Dois trimestres seguidos de crescimento negativo caracterizam uma recessão técnica, e a Alemanha está quase lá, espalhando temores de que chegará oficialmente a essa condição no final do ano. A Alemanha é bastante dependente da indústria automotiva e de outros bens industriais, tradicionais motores de sua economia. O problema é que a maior parte do mundo, inclusive os EUA, enfrenta no momento uma recessão na área industrial. Até agora, o governo alemão, famoso por sua austeridade, tem relutado em aumentar os gastos para estimular o crescimento.

 Reino Unido

A situação da Grã-Bretanha é parecida com a da Alemanha: a economia encolheu 0,2% no segundo trimestre, na sequência de um fraco crescimento de 0,5% no início do ano. Entre os maiores obstáculos à indústria está uma queda acentuada nos investimentos, devida, em grande parte, às incertezas sobre o Brexit. Se o Reino Unido sair da União Europeia em outubro sem um acordo, há expectativas de que a recessão acabe se instalando oficialmente.

 Itália

A terceira maior economia da zona do Euro, que já vinha se debatendo há vários anos, passou por recessão em 2018. O crescimento no segundo trimestre foi de apenas 0,2%, e há preocupações de que passe a ser negativo, já que a Itália vende muitos bens manufaturados à Alemanha, que não está em sua melhor forma. A Itália também luta com uma crise política prolongada que torna difícil alguma intervenção econômica do governo. O primeiro-ministro Giuseppe Conte vai enfrentar uma moção de não-confiança no Senado até o final do mês, e pode ser forçado a renunciar. A dívida da Itália é uma das maiores do mundo.

 México

O vizinho austral dos Estados Unidos também tem sido alvo das batalhas comerciais e da política anti-imigração do governo Trump, que parecem estar causando mais danos do que se imaginava. A economia mexicana retraiu 0,2% no início do ano e escapou por pouco de uma recessão técnica no segundo trimestre, ao crescer apenas 0,1%. O México também enfrenta um declínio nos índices de investimento e de confiança, diante dos temores empresariais de que o presidente Andrés Manuel López Obrador decida nacionalizar algumas indústrias.

 Brasil

A maior economia da América do Sul encolheu 0,2% no primeiro trimestre e a expectativa é de que apresente crescimento negativo na divulgação dos dados do segundo trimestre, no final deste mês, o que caracterizaria uma recessão. O país luta para se manter competitivo nas exportações e tem enfrentado desaceleração no consumo doméstico. Imaginava-se que o Brasil seria beneficiado pelo fato de a China buscar alternativas aos EUA para fornecimento de soja e outros produtos, mas o declínio dos preços das commodities frustrou as expectativas. O Banco Central cortou as taxas de juros e o presidente Jair Bolsonaro está liberando dinheiro de contas do FGTS para tentar estimular o crescimento.

 Argentina

A Argentina está em crise. Já se encontra em recessão e as coisas podem piorar. Na segunda-feira, a Bolsa de Buenos Aires caiu quase 50%, o segundo maior tombo já registrado em um mercado de ações desde 1950. O país enfrenta inflação crescente e o presidente Mauricio Macri foi derrotado nas primárias da eleição presidencial. Os investidores temem que a Argentina não consiga pagar suas dívidas; a classe média receia não ter poder de compra para produtos de necessidade diária, diante da queda livre do peso, especialmente na comparação com o dólar.

 Singapura

A nação asiática informou na terça-feira que sua economia recuou 3,3% no Segundo trimestre, um declínio acentuado em relação ao crescimento do trimestre anterior, de 3%. Singapura culpa a guerra comercial entre EUA e China por seus problemas, já que tem uma economia altamente dependente das exportações. Muitos economistas olham para Singapura e para a Coreia do Sul como fortes indicadores do que está por vir na economia global, justamente pelo intenso comércio com outros países, inclusive com a China e os EUA.

 Coreia do Sul

A Coreia do Sul conseguiu driblar a recessão no primeiro semestre, por pouco. No início do ano, a economia sul-coreana encolheu 0,4%, mas voltou a crescer 1,1% no trimestre seguinte, um desempenho inesperado que muitos analistas estimam que não se sustentará. O Japão e a Coreia do Sul estão no meio de uma guerra comercial particular que deve penalizar o crescimento econômico e dificultar a venda de eletrônicos e carros coreanos mundo afora. O banco central da Coreia do Sul diminuiu os juros, mas a medida pode ser insuficiente. As exportações de eletrônicos recuaram 20% nos meses recentes, com destaque para os semicondutores, com queda de 30%, segundo o ING.

 Rússia

Um instituto de economia russo alertou na semana passada que o país poderá entrar em recessão até o final do ano, após um modesto crescimento de 0,7% na primeira metade de 2019. A Rússia luta desde 2014 com a queda nos preços do petróleo e com embargos de outros países devido à sua ação militar na Ucrânia. O governo russo tem procurado blindar a economia, tanto quanto possível, contra as sanções americanas, colocando limites às transações com Washington e ao uso de dólares. Isso aumentou a dependência da China, que agora também desacelera. O país também tem aumentado suas reservas internacionais, o que deixa pouco dinheiro para tentar estimular a economia.

Sinais Recessivos

Em julho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou as projeções para o PIB de vários países, incorporando os sinais negativos que as economias vêm apresentando neste ano

PIB dos países em recessão e crise econômica