A “Black Fraude” Brasil já começou, Aproveite as Ofertas Infladas
Como sempre os maiores sites de ecommerce do Brasil: Submarino, Americanas, Shoptime e outros começaram a inflar seus preços para oferecer “descontos fantasmas” na Black Friday Brasil. Internautas começaram a denunciar as irregularidades da Black Friday no Facebook e nas redes sociais.
Quem mais Fraudou a a BlackFriday foi o site Submarino e o Site Americanas ou Seja
Black Friday Americanas e o campeão de reclamações no Reclame Aqui foi Black Friday Submarino.
A “Black Fraude” Brasil já começou, Aproveite as Ofertas Infladas
Faz cerca de três meses que a bancária Ana Carol Toledo monitora o valor da 55F7500, uma smart TV da Samsung com tela Full HD de 55 polegadas. “Eu acompanho semanalmente porque quero comprar”, disse ela site do Olhar Digital. Como Ana recebeu e-mails marketing do Submarino e da Americanas.com sobre a Black Friday, resolveu conferir novamente os valores e, para sua surpresa, eles haviam subido.
Usando o serviço de comparação Buscapé, ela percebeu que o preço na Americanas.com foi de R$ 5.849,10, no domingo, 24, para R$ 6.651,92, na quarta-feira, 27 – se o pagamento fosse a prazo, subiria de R$ 6.498,96 para R$ 7.559,00. No Submarino a diferença é ainda mais alta: de R$ 5.849,10 a R$ 7.039,12 (à vista), ou de R$ 6.498,96 a R$ 7.999 (a prazo).
A jornalista Martha Furtado Kanagusko encontrou aumento no valor do Razr HD, smartphone da Motorola, conforme divulgou em seu Facebook. No dia 26 ele custava R$ 879 no Submarino; no dia 27, R$ 1.275,12 e, hoje, R$ 1.304,10. O mesmo produto já consta no Reclame Aqui, em que um consumidor protesta contra o começo da “folia de alteração de preço”.
Pedro Eugênio CEO do Busca Descontos e que organiza a Black Friday no Brasil – não há como afirmar que os flagrantes constituem quebra das regras do evento. “Nem dá para saber se os produtos em questão vão participar da Black Friday”, comentou. “Desculpa pra boi dormir”
O Submarino deu outra desculpa dizendo que o Preço do Razr HD estava alto por que eles negociam descontos com os fabricantes e assim desse modo o preço oscila. No caso de Martha veja a resposta do Submarino: “O Submarino esclarece que o Motorola Razr HD não fará parte das promoções da Black Friday. Todos os produtos em promoção estarão identificados com selo ‘oferta Black Friday”
“Até ai, tudo bem, mas então por que o ‘preço real' do produto mudou também? No primeiro print estava ‘de R$ 998 por x' e no segundo print está ‘de R$ 1.699 por x'. Entendo descontos oscilarem por dia, mas quer dizer que o valor do produto altera dependendo do dia também?”, questiona a jornalista.
Eugenio aconselhou os consumidores que encontrarem indícios de irregularidades a procurar os sites responsáveis ou o Reclame Aqui, que abriu um canal direto para o evento. E lembrou que a relação do Busca Descontos com a Black Friday começa na virada de quinta para sexta-feira: “Somos só um canal que publica ofertas.”
A revista Forbes publicou uma crítica pesada contra a Black Friday realizada no Brasil em uma reportagem que diz que a data está ficando mais conhecida como “um dia de fraude” por aqui.
Intitulada “Nos EUA, a Black Friday é sobre descontos; no Brasil, a Black Friday é sobre fraude”, a reportagem assinada por Kenneth Rapoza diz que a Black Friday realizada no Brasil é mais uma maneira para os varejistas enganarem os consumidores ansiosos por participar de uma tradição norte-americana.
Em um parágrafo em especial, a revista aumenta o tom da crítica. “Se os brasileiros estivessem fazendo a Black Friday da maneira correta, eles estariam acampados em frente ao Shopping Pátio Higienópolis na quinta-feira à noite, ou ao menos correndo pelas portas da FNAC mais próxima às 00h01 da sexta-feira.”
Acesse esse link para ler a reportagem completa (em inglês).
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